S. Martinho - 11 de Novembro de 2010

Era Outono!
Era uma tarde de Outono!
Mas era Inverno que fazia!
Martinho, soldado romano
Cavalgava...
E o seu dever cumpria!
Rubra capa o protegia,
De tão grande temporal!
Eis que seu olhar vislumbra
Alguém que gemendo... sofria!
Sua alma generosa
Encheu-se de compaixão!
Parou!...
Olhou!...
E, ... ternamente observou!
Martinho ouviu
Com comoção,
Pedidos de auxílio,
De súplica,
Daquele mendigo,
Ali estendido...
No chão, húmido e gélido!
Todo molhado!
Tão mísero!
Tão sofrido!
Martinho,
Sem hesitar,
Em sua espada pegou
E... num repente
Em duas, a sua capa cortou!!!
De sorriso nos lábios,
Nas mãos do pobre deixou
De sua capa a metade
A outra... para si ficou!!!
E, eis que se deu o milagre!!!
As nuvens que até aí
Poderosas, no céu reinavam,
Espantadas de tanta bondade...
Se afastaram!
Afastaram-se para o sol ver
Aquele gesto generoso
Daquele nobre soldado.
O sol também gostou...
Também gostou, do que viu
E abrindo seus braços dourados
O rei dos astros sorriu!


Desconhecido

Verão de S. Martinho

Num dia de tempestade, Martinho estava montado no seu cavalo quando viu um mendigo. O mendigo estava com as roupas rasgadas. Sentindo pena do homem, disse-lhe:
- Espera!
- Está bem!-disse o mendigo.
- Não tenho comida, mas partilho contigo metade da minha capa- disse o soldado Martinho.
Após cortar a sua capa e dar a metade ao mendigo, Martinho montou o seu cavalo. Nesse momento o sol apareceu a brilhar e é por isso que dizemos que é o Verão de S. Martinho.



Luana e Miranda